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Com flexibilização de armas, compra de pólvora sobe 46,5% no Brasil

Em comparação com 2018; em 2020, 24 toneladas do insumo usado em munições foi comprado

O acesso dos brasileiros a armas cresceu durante o governo do presidente Jair Bolsonaro

 

Desde que o presidente Bolsonaro assumiu, 32 atos foram assinados para facilitar o acesso à armas de fogo no Brasil. Em fevereiro, por exemplo, Bolsonaro alterou 4 decretos de 2019 que regulam a aquisição de armamento e munição por agentes de segurança e pelos CACs.

Entre as principais mudanças está o aumento no número máximo de armas que cada cidadão pode ter. Também, a quantidade máxima de munição que pode ser comprada por ano.

Os decretos foram criticados por institutos de segurança pública e por congressistas da oposição. Mas o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 55 de 2020) que visa cancelar os efeitos da decisão de Bolsonaro foi adiado no Senado por falta de relatório.

Com as regras que estão em vigor, qualquer atirador pode adquirir até 60 armas, 180 mil munições por ano e até 20 quilos de pólvora. Antes, o limite era de 16 armas, 60 mil munições e 12 quilos de pólvora -para atiradores desportivos que competiam.

Assim, o número de armas compradas por CACs no Brasil disparou, segundo o levantamento dos institutos. Foram 556 mil em 2020, contra 352 mil em 2018 -alta de 58%. Esses atiradores compraram, em 2020, mais de 4 milhões de projéteis. Em 2018, tinha sido 2,7 milhões.


https://www.poder360.com.br/governo/com-flexibilizacao-de-armas-compra-de-polvora-sobe-465-no-brasil/

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